22.1.10

sentado nas tuas nádegas

Perco-me nas tuas sardas quando te encontro nua, deitada na minha cama. Conto-as com beijos às dezenas que espalho, começando nos teus ombros. O teu cabelo claro, enrola-se com doçura nas pintinhas de canela e estende-se quase até à cintura que encima um rabo perfeito, curvilíneo, que me enche de vontades. As palmas das minhas mãos, suam de desejos da tua pele e clamam por te tocar. Ouso pousá-las em ti, ouso deslizar nas descidas do teu corpo, contornando pintinhas de canela em costas que não paro de tocar. Arrisco subidas das tuas nádegas que, alpinista de prazeres, eu pretendo conquistar. Fechas os olhos e murmuras palavras doces que apanho para te massajar. Escorro mel em ti, detenho-me nas tuas coxas, sem pintinhas de canela, observo-as emaranhado em sentidos de prazer. Gosto de te beijar as covinhas dos joelhos, sem contares. Misturo-te cócegas com saliva, e tu sorris, estremecendo. Gosto de te beijar os pés, sentado nas tuas nádegas. Em ângulo recto de pernas, ofereces-me um de cada vez . Agarro-os a duas mãos fortes, e brinco com os teus dedos descobrindo um a um os pontos dos teus desejos, gemidos, murmurados, pedidos. As fuas palavras dengosas excitam-me, e partem para escritas belas que tatuam o meu corpo. Lambem os pontos dos meus desejos, enrolam-se no meu sexo pousado na linha cavada que te separa as pernas. Alinha-se numa erecção que cobiças, e também ele vai deslizando impelido pelas ondas que provocas. Maré brava, maré cheia, maré que nos leva, que nos traz em excitações de espuma onde queremos mergulhar. Sentado nas tuas nádegas, afasto-te as pernas levantadas em ângulo recto, vejo o teu sexo já molhado e liberto o meu da tortura de um adiamento. Sorris, com a liberdade quente que chega apressada aos teus lábios, sorris ao te sentires pontualmente banhada e abres-te para mim para receberes as ultimas gotas que te ofereço, sentado nas tuas nádegas.

13 comentários:

  1. marés vivas de sentidos alucinados, amares despudorados polvilhados com pintinhas de canela. escreves divinamente!

    beijinho

    ResponderEliminar
  2. Sente-se o erotismo a fluir nas tuas palavras... adorei este... ;)

    ResponderEliminar
  3. Muita beleza e erotismo... amei. :)

    ResponderEliminar
  4. Anónimo22.1.10

    " Ouso pousá-las em ti, ouso deslizar nas descidas do teu corpo, contornando pintinhas de canela em costas que não paro de ";tocar"...alpinista de prazeres..."; "...Maré brava, maré cheia, maré que nos leva, que nos traz em excitações de espuma onde queremos mergulhar."

    Deliciosamente provocador.Provocas o desejo...

    :)

    ResponderEliminar
  5. Que desejo... muito bom ler, imaginar... é muito bom mesmo

    Beijos e uma ótima sexta!

    ResponderEliminar
  6. Gosto tanto da tua escrita, que a maioria dos textos gostaria que tivessem sido escritos por mim :-D
    Bjs de Lua Cheia

    ResponderEliminar
  7. Anónimo22.1.10

    É sempre tão bom ler-te! =))



    Beijos c/ canela...

    ResponderEliminar
  8. Delicadeza louca!
    Excitante!
    Obrigada por visitar o Le Poete!
    Volte sempre!
    Abs!

    ResponderEliminar
  9. Anónimo23.1.10

    Quando a maré sobe não tem jeito temos de mergulhar em nossos desejos.

    beijoss

    ResponderEliminar
  10. Muito sensual e delirante! Boa semana! Beijos

    ResponderEliminar
  11. pintinhas de canela...de uma leveza a tua escrita! divina mesmo.
    bjs libertyos

    ResponderEliminar
  12. Sente aqui, em minhas nádegas.
    Ainda vou dizer isso.
    Adorei!


    Beijos,
    Jaque.

    ResponderEliminar
  13. Hummm quanta luxuria



    Beijo

    ResponderEliminar