Eram flocos de neve que gelavam, com desenhos brancos, a paisagem de pinheiros nórdicos que enfeitavam, agora, a nossa vista. Eram flocos de neve que desenhamos antecipadamente em conversas sedutoras. Eram flocos de neve que lá fora caindo, aqueciam cá dentro, desejos prometidos e lembranças desejadas. Tinhas desejado, prometido estava. A tua pele perdera a tonalidade que o sol te dera, ganhando a tentação da neve que te sorri. Era Inverno e longe. Gosto do destaque ganho pela cor das aréolas coroadas por mamilos arrepiados, reagindo à temperatura que abraçava as árvores despidas de verde, vestidas de noiva. Tu despida de tudo, vestida de encanto, brincavas às escondidas por entre as brumas da sauna que te escorria na pele. Duas gotas condensadas enfeitavam-te os bicos agradecidos e ateavam os sentidos que tinham há muito invadido o espaço quente e húmido. O ponteiro marcava 80% e os bancos corridos de madeira, molhados de vapor, esperavam ansiosos pelo toque da tua pele. Adivinhando-lhes os desejos, ofereceste-lhes as costas e por entre neblinas, beijei-te, toda, escorregando em suores que libertavas. Deslizei em ti, contornando com o peito os declives do teu corpo. Ia adivinhando os caminhos. Percorria-os atentamente, e senti-me perdido no nevoeiro do prazer que emanavas. Cumprindo a tradição, castigava docente a tua pele com toques de ramo de eucalipto, marcando-te com riscos prazenteiros de beijos verdes de folhas. Assim, perfumes soltos entravam-nos na pele, por poros dilatados, relaxados, também eles extasiados por sauna desejada. O ponteiro tremia nos 80% e com todos os seu sentidos, desfrutava-te. Como eu. Provei-te os sabores que libertavas, tacteava-te com mãos cheias: seios, ancas, coxas, sexo. Detive-me no teu sexo, demoradamente, como gosto. Brinco nos contornos das pregas dos teus lábios. Identifico sabores, misturo saliva, encontro o teu orgasmo madrugador em toques circulares de clítoris. Os teus pés nas minhas costas, comandam os movimentos. A tua pressão é transferida com a mesma intensidade pela minha boca, para ti, entre pernas. Sinto as tuas coxas abraçando-me e líquido teu a escorrer entre as tiras de madeira lisa do banco que te suporta. Quero-te despida assim, vestida de névoa, oferecendo-me o sexo acordado por desejos que o molharam. Em suores de sauna, ouvi-te gemendo, quando encostada às paredes de madeira corrida, deixei minhas marcas dentro de ti. O ponteiro desfalecia nos 80% e os bancos corridos de madeira, molhados de vapor e de nós, contemplavam nossos corpos esgotados.
Eu quero ser possuída por você,
ResponderEliminarpelo seu corpo,
pela sua proteção,
pelo seu sangue.
Me ama!
Ainda em extâse.
ResponderEliminarFico silenciosa.
...é agradavél a forma como escreves e a forma como senti as palavras que poderiam sem duvida ser minha de outra forma.
ResponderEliminarIndentificou-me mesmo da forma como escreves...
"Linkei-te"...
Beijo
Saboroso! ;))
ResponderEliminarBeijos.
Saúna e corpos nús e suados no vapor ...
ResponderEliminarUma combinação muito excitante num texto cheio de bom gosto !!!
Beijos
Susan